Dentre
as propagandas antigas, as propagandas de cigarros são bastante marcantes, no início do século 20, o a indústria do cigarro tinha o interesse de
vender apenas para o público masculino e a imagem da mulher era utilizada
exclusivamente como objeto de desejo, ao lado do cigarro. Nesta época não havia
outros meios de veiculação de propagandas além de algumas poucas revistas e
jornais, desta forma, os próprios maços de cigarros chamavam a atenção, usando
imagens femininas belíssimas como pretexto para o consumo do produto.
Entretanto, esta questão foi se modificando. As mulheres passaram a interessar
à indústria do fumo, agora de modo diferente: como consumidoras. Era o início
dos anos 50, o maior propagador do hábito de fumar foi o cinema, as produções
cinematográficas de Hollywood exibiam belos astros e estrelas, fumando,
perpetuando o glamour do cigarro por muitos e muitos anos. Além do cinema as propagandas
de cigarros mostravam que o abito de fumar era algo positivo e que ajudava a
reunir a família, algumas peças publicitárias mostravam a família reunida e
feliz enquanto os pais fumam, outras usavam imagens de bebês para chamar a
atenção por meio da emotividade, outras tinham figuras que chamavam a atenção
de crianças como o Papai Noel e em outras até mesmo médicos e dentistas
apareciam para dar depoimento sobre qual cigarro seria melhor para ser usado.
Um dos pontos mais fortes
eram as utilizações em desenhos infantis.
As atuais propagandas de cigarros são bem
menos atraentes, na verdade nenhum pouco atraentes e na verdade é essa a real
intenção das atuais propagandas. A limitação das propagandas é prevista em Lei
e é obrigatória para qualquer tipo de publicação ligada ao produto.
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